Vamos direto ao ponto: ser Pessoa Física (PF) é mais simples, mas pode trazer limitações. Já atuar como Pessoa Jurídica (PJ) exige mais controle e organização, porém pode aumentar sua rentabilidade e proteger seu patrimônio.
Como PF, o produtor precisa manter um livro-caixa, declara o IR com alíquotas que podem chegar até 27,5% e pode deduzir despesas diretamente ligadas à produção. No entanto, há maior risco de confusão entre o que é patrimônio pessoal e o que é da propriedade rural, além de um acesso mais restrito a linhas de crédito.
Por outro lado, como PJ, exige-se a escrituração contábil completa e há a possibilidade de escolher regimes como o Lucro Presumido ou Real, que podem oferecer uma carga tributária mais eficiente, conforme o volume de faturamento. Além disso, há uma separação clara entre CPF e CNPJ, o que dá mais segurança jurídica, e o acesso ao crédito rural costuma ser facilitado.
💡 Importante: não existe uma resposta única. O melhor caminho depende do porte da sua produção, receitas, despesas e objetivos para o futuro.